sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

MINHA MANIA


Ele me pareceu um anjo
Uma inocência no ar, que já não me recordava
Eu não me contive em mostrar-lhe a ironia da vida
Oculta por um sorriso branco
Eu e minha resistência em acreditar no bom
Me habituei a esperar o pior. A não esperar
Quando foi que eu perdi a fé nas pessoas?
Ele falava de longos beijos e um colchão
E me escondo por trás das minhas pernas
Eu e essa minha mania de ser livre
Eu e minha mania de ser objetiva
Quando foi que eu deixei de acreditar na simplicidade do amor?
Há tempos ele não mais vem
E rio só, com a minha liberdade
Eu e a necessidade de me manter forte
Essa minha presunção
O que Eu sei da vida?

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