Era
somente um passatempo, eu não queria nada com nada, nada de compromissos, e eu
já tinha o sexo, já tinha o homem em quem confiava, em que rolava a tal química,
a excitação, a pele, a cumplicidade. Eu não sabia que a junção disso tudo se
resumia em paixão. E somente depois descobri que um beijo sem paixão não tem o
mesmo sabor, e a transa por si só não mata a fome de prazer. E ele me aceitava
desse jeito, do meu jeito possessiva e desprendida de ser.
Eu
fui má, eu admito, não me dei conta de como fui egoísta, afinal, eu só estava
me divertindo e ele sabia disso, sabia como jogar o meu jogo. Juntos éramos a
melhor definição de prazer... os corpos deslizavam unidos, suados, quentes, as
mãos famintas, o som da respiração abafada aos beijos descontrolados, as
palavras substituídas por gemidos, e por
fim a ansiedade interrompida pelo encaixe perfeito.
Então,
houve o dia em que eu perdi o chão, perdi o rumo, a voz, o riso, e perderia a
vida se arrependimento matasse... Ele cansou de ser meu brinquedo, (Game Over)!
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