Quantas vezes já passei
por isso?
Sabe, é o que me
conforta,Não foi o primeiro, não
será o último,
É só a tristeza de não
ter ninguém.
Foi bom, como as outras
paixões,
Que talvez por serem
grandes, Eu os defina tão bem.
Não dizem mesmo que o
amor é cego?
E o que difere de antes, é esse sentimento, de
que vai passar,
Que tudo vai ficar bem.
E esse não é único, não
é insubstituível,
É só a tristeza de não
ter ninguém.
Lá na frente, eu vou
morrer de amor,
Possivelmente um não
correspondido também,
É somente por isso que
morro de amor.
Eu não temo perder, Por pensar em jamais
encontrar outro alguém,
O amor se encontra em
todos os lugares,
Na verdade, eu nem temo,
É só a tristeza de não
ter ninguém.
E depois de uma noite de
amor,
Da incapacidade de amar
quem me ama,
Da incapacidade de
despertar amor em alguém.
Eu me apego à crença de
que existe alma gêmea,
(A minha apenas não me
encontrou, Ou será mesmo que a
minha vem?)
Na verdade, eu não
acredito nisso.
É só a tristeza de não
ter ninguém.
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