Diz que meu
coração e de pedra, que é mais frio que as madrugadas de inverno em São Paulo.
Mas, não sabe que corre solto por aí o único
homem nesta vida que eu gostaria de abraçar forte, de beijar no pescoço, de observar
bem perto a cor dos olhos;
Quem eu gostaria de acordar todas as manhãs
ao lado;
De
quem sinto saudade do cheiro, da pele, da voz, do sorriso;
Com quem eu faria uma viagem, um passeio, um
filho.
E você acha que eu não sei o que é remoer uma
esperança?
Ele nunca me
disse que não me amava.
Nunca pediu
pra eu esquece-lo.
Nunca
desejou que eu fosse feliz ao lado de outro.
Nunca me
disse que amava outra mulher.
“Não quero que fique distante” – foi o que ele
disse. E segue sua vida como se eu não existisse nessa terra.
E você acha
que eu fico perturbando ele dia e noite? Que fico cobrando coisas sem sentido?
Não. Eu fico
de longe, e observo cada palavra, cada passo, cada foto. Assim, a sangue frio.
Talvez, como o meu coração.
Então, eu
sinto muito por você. Sinto muito por mim também.
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